domingo, 26 de junho de 2011

Você se lembra de Barrados no Baile?


É com imenso prazer que escrevo esse post aqui no blog sobre essa série que marcou a vida de muita gente, e a minha. Lembro de ver Barrados no Baile (Beverly Hills 90210) na Tv Globo em 1991 com 10 anos de idade. Gostaria de compartilhar com vocês um pouco sobre a série e sobre os atores. Como estão hoje? Vamos dar uma conferida, mas antes, vou falar um pouco sobre a trama: a série mostra as experiências de um grupo de jovens na badalada Beverly Hills, Califórnia, enquanto eles passavam pela escola, faculdade, e, finalmente, pela vida real. O número "90210" do título original representa um dos mais disputados códigos postais do bairro de Beverly Hills, na cidade norte-americana de Los Angeles. Ao longo dos anos, Barrados no Baile abordou diversos temas polêmicos como alcoolismo, violência doméstica, direitos gays, drogas, suicídio, aids e gravidez na adolescência.

Embora o elenco da série tenha sido extenso, os atores Jennie Garth, Ian Ziering, Brian Austin Green e Tori Spelling foram os unicos que permaneceram no elenco  do começo ao fim do seriado, sem nunca se ausentarem, tendo, em todas as temporadas, participado como parte do elenco fixo.

A série começa com a mudança da família Walsh da pacata Minessota para a badalada Beverly Hills, mostrando as experiências, dificuldades e realizações dos gêmeos Brandon e Brenda.   Dos tempos do colégio West Beverly até a graduação na universidade, acompanhamos as histórias dos Walsh e seus melhores amigos Kelly, Steve, Dylan, Andrea, David e Donna, e também das pessoas que os rodeiam. Enquanto seguem caminhos diferentes e conhecem novas pessoas na descoberta do mundo, eles mantêm sempre fortes os laços de amizade e companheirismo, menos quando se trata dos namorados.   Barrados no Baile é um verdadeiro marco na história das séries de televisão que atingiu com perfeição o seu principal público, os adolescentes, com uma concepção rebelde e inovadora. A fórmula de Aaron Spelling é freqüentemente copiada, mas nunca outro programa conseguiu se igualar à série que ficou dez anos no ar e invadiu milhares de casas. A série já foi vista em mais de 100 países e tem uma estimativa de 200 milhões de fãs em todo mundo.


Vamos relembrar a abertura clássica?



Legal também é que as temporadas já estão sendo lançadas no Brasil, até o momento já é possível comprar até a 7ª temporada, faltando ainda a 8ª, 9ª e 10ª. No mês de outubro desse ano, a série completa 21 anos, e como estão os astros e estrelas do programa?

Tori Spelling era a tímida Donna Martin. Recentemente, ela reviveu o papel para o remake '90210'
Jennie Garth vivia a doce Kelly Taylor. Em 2008, Kelly virou personagem de '90210', mas deixou a série em janeiro de 2010.

Jason Priestley interpretava Brandon Walsh, o mais querido da galera, e agora voltou à TV na série "Call Me Fitz".
Jason em "Call Me Fitz"

Shannen Doherty dava vida a Brenda Walsh, irmã de Brandon, mas só ficou na série por quatro temporadas. Ela fez sucesso em "Charmed" que também deixou depois de algumas temporadas por problemas com a produção.

Luke Perry era Dylan Mckey, o galã da turma e o adolescente mais velho do mundo. Sem outros papéis de sucesso, ele se dedica a trabalhos como dublador.

Tiffani Thiessen vivia a vilã Valerie Malone. Ela chegou a fazer pequenas participações em outra séries. Em junho de 2010, ela virou mãe de uma menininha.

Ian Zeiring era Steve Sander, menino rico e popular. Com o fim da série, ele se dedicou a dublagens de desenhos animados.

Gabrielle Carteris vivia Andrea Zuckerman, a mais estudiosa  do grupo. Pode ser vista no seriados "The Event",  "Make It or Break It" e "Criminal Minds"

Brian Austin Green interpretava David Silver. Atualmente, ele é casado com Megan Fox. Participou de The Sarah Connor Chronicles.

O vídeo a seguir é de uma fã, chamada Tathy, da comunidade da série no orkut, que visitou em abril desse ano, os lugares que gravavam o programa. Vejam a emoção dela ao chegar na casa dos Walsh, impossível não se emocionar. Obrigado por compartilhar Tathy!



Foi muito gratificante fazer esse post sobre esse seriado memorável, espero que vocês tenham gostado.

terça-feira, 14 de junho de 2011

Ray-Ban Wayfarer: um ícone da cultura pop!


Dando continuidade ao post, o Wayfarer apareceu em muitos filmes atualmente clássicos, que citarei ao longo da matéria. Mas vou falar agora sobre a primeira vez que eu experimentei um desses. Foi lá pelos anos de 1988/89, minha tia, Maria da Graça, tinha um marrom, minha mãe costumava trabalhar na casa dela e me levava junto já que não tinha alguém para tomar conta de mim, e foi numa dessas visitas que eu experimentei, estava eu fuçando a penteadeira dela e me deparei com a caixinha, claro que o óculos ficou gigante no meu rosto, mas eu havia adorado o modelo, li na embalagem o nome “Wayfarer” e nunca mais esqueci. 

Desde a adolescência esse é o modelo de óculos que eu uso até agora. Claro, havia todo o Hype em cima do formato, Tom Cruise havia protagonizado “Negócio Arriscado” (1983) e aparecia usando um no longa (foto 3), Audrey Hepburn havia estrelado “Bonequinha de Luxo”  (1961) usando um Wayfarer (foto 1). Se lembram de mais algum? Pois bem, “Os Irmãos Cara-de-Pau” (1980) trazia John Belushi e Dan Aykroyd, famosos comediantes do “Saturday Night Live” usando também o estiloso modelo da Ray-Ban (foto 2).  Madonna aderiu ao Wayfarer  em seu filme “Procura-se Susan Desesperadamente”  e o óculos foi um dos protagonistas (foto 4). Alguém se lembra de “Curtindo a Vida Adoidado”? Claro né? Tem como esquecer? Ferris também aderiu ao item, que pode ser visto numa das passagens do filme.

Wayfarers são por vezes citados como o melhor modelo de venda de óculos de sol na história (embora Ray-Ban Aviators também foram creditados com esta realização) e tem sido chamado um clássico do design moderno e um dos mais duradouros ícones da moda do século 20. Foi o primeiro modelo da Ray-Ban a não ter armação de metal.Dando continuidade ao post, o Wayfarer apareceu em muitos filmes atualmente clássicos, que citarei ao longo da matéria. Mas vou falar agora sobre a primeira vez que eu experimentei um desses. Foi lá pelos anos de 1988/89, minha tia, Maria da Graça, tinha um marrom, minha mãe costumava trabalhar na casa dela e me levava junto já que não tinha alguém para tomar conta de mim, e foi numa dessas visitas que eu experimentei, estava eu fuçando a penteadeira dela e me deparei com a caixinha, claro que o óculos ficou gigante no meu rosto, mas eu havia adorado o modelo, li na embalagem o nome “Wayfarer” e nunca mais esqueci. 

Jake Gyllenhaal também abusa do modelo no filme "Amor e Outras Drogas", Shahrukh Khan usa em "My Name Is Khan" e Hayden Christensen em "New York, I Love You", respectivamente:



Jason Patric aparece na capa de Os Garotos Perdidos usando o modelo:


Até meu vilão favorito de todos os tempos se rendeu ao estilo Wayfarer:



Mas e além dos filmes? As celebridades também se renderam ao modelo vintage do Wayfarer e esse já é figurinha carimbada entre os famosos.

Jude Law


Kirsten Dunst

Johnny Depp
Gostou? O modelo Wayfarer da Ray-Ban pode ser encontrado facilmente, e varia entre R$ 170 a R$ 250. Jááá quem não tá podendo pagar esse valor, tem as versões alternativa (mais chic do que falar pirata) nos camelos da vida!

Até a próxima!

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Entrando em Pânico!

AVISO: Se ainda não viu nenhum dos filmes, e pretende, não continue lendo, se já víu os três primeiros e ainda não viu o quarto, também não prossiga. Spoilers a seguir.
Estive enrolando por muito tempo para escrever uma matéria sobre os filmes da cine série Pânico por que não?, o motivo de tanta enrolação foi que eu queria abordar todos os filmes da franquia, falar desde o primeiro Pânico até o último lançado no mês de abril passado, Pânico 4.

Acredito que se você leitor, não for uma pessoa que se identifica com o gênero, terá um tédio tremendo ao ler esse post, provavelmente ao final ele estará imenso. Wes Craven foi e é um dos meus diretores preferidos do gênero terror, trash, suspense e o que mais entrar nessa lista. Busco acompanhar o trabalho de Wes desde que vi, ainda muito garotinho, o filme A Hora do Pesadelo de 1984, que lançava um dos maiores ícones do terror mundial, Freddy Krueger.

O que me chamou a atenção no anúncio de divulgação do primeiro Pânico, lá em meados de 96 foi o nome que regia a direção, Wes Craven. Até então, não conhecia o roteirista, e o elenco também me passaria em branco, a não ser por Neve Campbell, que eu conhecia do seriado Party of Five, passava no canal fechado Sony e posteriormente chegou a ser exibido na extinta Rede Mulher, também teve uma rápida passagem pela Rede Record com o nome de O Quinteto, em meados dos anos 90. Quer relembrar a abertura do programa? É pra já:



Pois bem, ví Pânico no cinema e saí atordoado com o novo conceito, achei o roteiro fantástico, Wes tinha acertado a mão na direção e o elenco era jovem e promissor.  O filme revitalizou o gênero nos anos 90 de forma semelhante à que Halloween de 78 fez na segunda metade dos anos 70, utilizando um conceito que combinava cenas assustadoras com diálogos que satirizavam os clichês dos filmes de terror.

Entrei acreditando piamente que Drew Barrymore seria a estrela principal, mas não foi, sua morte, nos primeiros 10 minutos de filme foi uma loucura pra mim, que diretor mataria sua atriz principal logo de cara? Hitchcock foi corajoso ao fazer isso em Psicose, mas, isso daria certo? Deu, e muito. Pânico aos poucos ganhou público, virou hit, era aquele filme que todo mundo queria ver ou saber sobre, tornou-se um grande sucesso comercial em sua estréia e foi um dos filmes mais lucrativos de 1996, sendo aclamado por críticos de todo o mundo. Nascia então um novo roteirista, Kevin Williamson. Confira a cena de abertura, Drew como Casey Becker, considerada clássica atualmente:




Dois anos depois o inevitável aconteceu, Pânico 2 prometia tudo o que seu antecessor trouxe de inovador e algo mais. Contei os meses para poder ver essa sequencia, torci ansiosamente para que o filme estreasse aqui na minha cidade no dia certo, sabem como é, cidadezinha do interior geralmente atrasa nas estreias, diferente das capitais. Vi Pânico 2 no dia que estreou no Brasil, me perguntava quem seriam os assassinos, poderia ser um só dessa vez, ou três, pensei em infinitas possibilidades para a trama, o que poderia dar errado? Nada! O trio principal estava de volta, Wes dirigiria novamente e Kevin assinava o roteiro, além do longa trazer novos talentos no elenco, alguns conhecidos, outros introduzidos.

Pânico 2 não foi melhor que o original, mas foi sensacional,  Sidney na faculdade, o filme baseado em sua vida sendo lançado nos cinemas, cenário perfeito para a volta de Ghostface. É nesse que somos introduzidos ao filme dentro do filme. De novo, cena de abertura impactante, mais violenta, duas vítimas num cinema lotado.



Pânico 2, depois do primeiro era meu preferido, até ver o 4, falarei mais no final sobre este. O filme arrecadou um total de $172,363,301 ($101,363,301 nos EUA e $71,000,000 em outros países) tornando-se o 7° filme de terror da história a ultrapassar a barreira dos 170 milhões de dólares em bilheteria. Antes dele, somente Tubarão, Tubarão 2, Drácula de Bram Stoker, Entrevista Com o Vampiro, O Exorcista e o primeiro Pânico conseguiram essa façanha. Pânico 2 foi o filme de terror mais visto em 1997/1998 no mundo todo.


Mas, como em time que está ganhando não se mexe, Pânico 3 foi um caso a parte, lançado no ano 2000, sendo o terceiro e último capítulo da trilogia, esse não foi assinado por Kevin Williamson, mas seria dirigido por Wes Craven. Embora o trio principal estivesse de volta, não me senti confiante, pois muito do sucesso de Pânico vinha do roteiro muito bem desenvolvido.

Resultado: Pânico 3 foi de longe o pior filme da franquia, escrito por Ehren Kruger que não é parente do Freddy, o filme teve uma trama arrastada, misturada, muito satirizada que não combinou com a proposta dos anteriores. A sensação era de estar assistindo um Todo Mundo em Pânico mais sério, e só, será que eu exagerei?. O final, com o meio irmão de Sidney dizendo que ele persuadiu e induziu Stu e Billy a assassinar Maureen Prescott tirou toda a credibilidade dos vilões originais, além de ter um péssimo motivo. Não gostei! Apesar disso, o filme estabeleceu um recorde na sua abertura para o fim-de-semana. O número de telas nos Estados Unidos: 3.467. Este foi mais tarde superada por Missão Impossível 2 com 3.669.
Mas era o fim, sabe aquele filme ruim que todo mundo odeia mas você ama? É assim que me sinto quanto ao final da trilogia, até então. Não encontrei a cena de abertura, fico devendo...


Os anos passaram, 10 para ser mais preciso, e o anúncio se tornou oficial, Pânico 4 iria ser feito, dirigido por Wes Craven, escrito por Kevin Williamson, trio original de volta, novos talentos pipocando em Hollywood. Era o momento certo. Minha crítica a seguir exemplifica minha visão sobre Pânico 4 comparado a todas essas tranqueiras que a indústria vem produzindo atualmente.

Pânico 4 tem um motivo, bem forte, atual, reinventado, crítico e ácido para sua existência. Sua abertura nos remete a leva de filmes com muitas continuações, critica a imbecilidade que filmes como Jogos Mortais levam a essa nova geração que prefere ver algo explícito do que implícito. Pensar? Jamais! A brincadeira aqui é o sarro que as protagonistas da abertura, (isso mesmo, são várias, seis precisamente) tiram com a franquia Stab, como mencionado por uma delas, as continuações chegam a ser tão ridículas que até agridem, no Stab 5, por exemplo, eles nos remetem a viagens no tempo. Cadê o velho e querido cinema psicológico? Pois bem, está de volta, e tem um nome: Pânico 4.
O trio de protagonistas do original se mistura com rostos de atores da nova geração, Wes de alguma forma tinha que abocanhar esse público alvo, os jovens de hoje, que, definitivamente, não são os mesmos de ontem. Claro, uma geração não é igual a outra, mas o que essa não tem, como o filme faz questão em nos dizer, é um legado.

Na atual situação que o cinema se encontra, em meio a releituras, remakes, cópias de obras imortais, Pânico 4 não poderia deixar de ser mais inovador, utilizando a velha forma: diálogos inteligentes, trama envolvente, o mínimo de efeitos cg’s e uma boa direção. Aqui fica claro que Pânico 4 brinca com a nova e velha geração, nos regride em meados dos anos 90, com toda a tecnologia hi tech que temos atualmente, o resultado não poderia ter sido melhor. O filme critica a banalidade em que os jovens vivem hoje, usando de forma geniosa seu roteiro original, fazendo um remake crítico a todas as produções banais que Hollywood produz atualmente, que são consumidas diretamente pelo público alvo.

A antiga formula continua: um serial killer, vítimas, suspeitos, motivos, e sangue, na sua melhor forma. A diferença de Pânico 4 com outras produções do gênero é a originalidade. Frases críticas marcam a volta de Ghostface, como, por exemplo, a necessidade de se ter 15 minutos de fama, a necessidade de se ter fãs e não amigos, 1000 followers é mais importante do que 1 amigo de verdade.
Livros? Ler? Ninguém mais faz isso nos dias de hoje, diz o assassino no final, hoje tudo se grava,  tudo se põe no You Tube, tudo é fácil. Estudar? Trabalhar? O que a América não faz pra ter seus 15 minutos de fama? Big Brother, pornografia caseira, mídia espontânea, está tudo em evidencia, num dos motivos mais forte de todos os filmes da franquia: A BANALIDADE explicitamente incutida na juventude de hoje.

Wes nos homenageia com ângulos de câmera, iluminação e cenas refeitas especialmente para os fãs, vejo o final de Pânico 4 como um final alternativo de Pânico. Num determinado trecho, Sidney desabafa: “Não foda com o filme original”, falando ironicamente ao assassino morto ao chão. Agora, é ou não é, o que qualquer saudosista gostaria de gritar aos quatro ventos? DON’T FUCK WITH THE ORIGINAL!!!
E assim eu estava vingado, pude esquecer a desgraça da terceira parte da franquia e por a cabeça no travesseiro à noite com a sensação de missão cumprida.


terça-feira, 7 de junho de 2011

O Poder das Palavras

Quem nunca falou algo que não queria? Quem nunca quis falar algo e não teve a oportunidade no momento? Quem nunca foi ferido por palavras? Ou agraciado por elas? As vezes queremos expressar uma opinião, escrever algo a alguém mas não sabemos quais palavras usarmos, não é? Como explicar um sentimento na forma escrita? As vezes faltam palavras para expressar nossas emoções, nossos pensamentos, ou as vezes, uma palavra pode fazer toda a diferença. “Vá”, “Venha”, “Fique”, “Eu vou”, “Eu não sei”, “Eu quero, mas não posso”, “Eu não sou capaz”, “Sim, eu mereço”, dessa forma, marcamos as nossas escolhas, traçamos nossos destinos.

Não percebemos as vezes como podemos ser arrogantes ao entonar as palavras, e como elas afetarão o receptor, dependendo dessa entonação, ele criará uma imagem positiva ou negativa à nosso respeito. Outro exemplo é quando a palavra mais forte é o silêncio. Quantas vezes falamos demais, falamos besteiras, falamos o que não sabemos, falamos para a pessoa errada, no momento errado e da forma errada. Com absoluta certeza, escutar e silenciar são artes que precisamos aprender e exercitar. Pare e pense quais são as palavras que saem mais de sua boca, são palavras de amor, carinho, gentileza? São palavras grosseiras, de irritação? Como você transmite as palavras? Com arrogância ou humildade? Deixo essas perguntas para reflexão, e para ilustrar a idéia que eu quis passar no texto, anexo um vídeo apresentado pelo meu Professor de Estudos da Comunicação lá da faculdade.


segunda-feira, 6 de junho de 2011

Movie Awards! Onde vamos parar?!


Como todo mundo ligado na área de cinema sabe, ontem, dia 05/06 foi a entrega do MTV Movie Awards 2011. Não assisti a premiação pelo fato de que a cada ano ela se torna mais chata previsível. Enquanto essa saga dos vampíros purpurinados não acabar, não vejo mais essa premiação. Por que isso? Porque todo mundo sabe que o elenco é sofrível, que a trama é sem noção absurdamente desinteressante, e que é extremamente irritante ver as fãs xiitas Crepusculetes gritando, sem nem prestar atenção na qualidade e conteúdo do filme, mas no abdomên do galã.

E sabendo de tudo isso, Eclipse, o terceiro filme da franquia, abocanhou 90% dos baldes de pipoca dourado. Do que importa bons atores? Boas atrizes? Um bom roteiro? Para a juventude de hoje, sem radicalizar, porque tem jovens hoje com muito bom gosto, os enlatados de Hollywood são um prato cheio, lotam as salas de cinema, geram milhões de dólares.

Remakes estão sendo feitos por encomenda, eles deturpam a idéia original, mudam a trama, colocam atores péssimos e apresentam um filme medíocre. Afinal, cade a criatividade e originalidade? Em meio aos jovens que votam em Robert Pattinson como melhor ator e em Kristin Stewart como melhor atriz, podemos esperar o que do futuro da indústria? Prêmiação salva por ter entregue o prêmio de Ator/Atriz Revelação a Chloë Grace Moretz, de "Kick-Ass". O momento pervertido da noite foi protagonizado pelo pseudo ator Justen Justin Timberlake e pela maravilhosa atriz Mila Kunis. Mas e aí? Você queria estar no lugar dele ou dela? Pensamento pervertido on!

 

Agora, tenho ou não tenho razão em dizer que essa juventude crepuscular está perdida? No vídeo abaixo, as reações das crepusculetes ao ver o trailer do último filme graças a Deus, intitulado Amanhecer:



Argh!