segunda-feira, 5 de junho de 2017

Mulher Maravilha é de fato, uma...


O filme começa com uma bela introdução da parte mitológica de origem de Diane Prince, com uma Gal Gadot que aparece somente com algum tempo de tela, e cada vez mais à vontade em seu papel. Themyscira é mostrada como um paraíso, repleto de belas paisagens e governado por mulheres, em especial pela Rainha Hipólita (Connie Nielsen) e sua irmã Antíope (Robin Wright). A primeira, governa a política da ilha, enquanto a outra serve de guarda e prepara a defesa do local. Entre ambas há a preocupação com o futuro de Diana, que tem sobre si uma promessa, de ser ela a chave para acabar com os resquícios do deus da Guerra, Ares.

O chamado à aventura ocorre quando Steve Trevor (Chris Pine) cai acidentalmente através do disfarce geral do arquipélago, causando na herdeira do trono uma curiosidade atroz pelo mundo externo, lançando-se assim ao mundo dos homens, apesar das reprimendas de seus parentes, e a partir daí começa uma jornada com um humor afiado, ao estilo dos melhores filmes da Marvel Studios.

Nota-se um uso grande do artifício do slow motion (que eu particularmente gosto muito), semelhante aos filmes dirigidos por Snyder, ainda que aqui seja utilizado de maneira mais funcional, e não tão corriqueira. O filme não abusa da fotografia escurecida de outros produtos do DC. A escala das cenas é grandiosa e os personagens secundários acrescentam a trama, sem precisar de um tempo demasiado para desenvolver origens ou ligações com a heroína.

É interessante também o fato de que o roteiro utilize amigos e parceiros de nacionalidades diferentes, e nos diálogos acabam surgindo referências sempre oportunas e críticas aos nativos (índios) americanos, o inglês bêbado e o árabe esperto, mas sofredor (não me lembro de ter visto isso antes em filmes do gênero).


Enfim, Gal arrasa. Detalhe: não houve a cena no final dos letreiros como estava se tornando costume e tradição. E um lado até filosófico chega a crescer durante o filme, mais ainda quando o vilão maior (não vou dizer quem) irá tomar um outro rumo. E também no abre e fecha do filme, quando Diana filosofa bastante sobre futuro, e a luta do bem com o mal.

Diversão garantida.

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Conheça o novo console da Nintendo: Wii U

Conheça as diferentes versões que chegarão ao mercado e os diferenciais do novo console: TVii, a rede social Miiverse e o surpreendente Wii U Game Pad. A Nintendo inova mais uma vez e mostra porque é uma das empresas mais criativas (e queridas) do mercado!


Infográfico - Confira o novo Wii U

sábado, 12 de outubro de 2013

Beyond: Two Souls vale cada minuto

Esta semana o mundo viu o problemático lançamento do tão aguardado Beyond: Two Souls e como era de se esperar, a recepção foi bastante dividida. Finalizei o jogo hoje à tarde e para mim foi uma grata surpresa.
Talvez a minha paixão pelo cinema tenha colaborado para que gostasse tanto assim desse jogo. Beyond: Two Souls não deixa nada a desejar para seu irmão mais velho, Heavy Rain (ambos exclusivos para o PS3). Protagonizado por Ellen Page (que eu adoro) e Willem Dafoe (também) a trajetória de Jodie e sua entidade Aiden conectados desde o momento do nascimento envolve do começo ao fim.

A estória de Beyond: Two Souls nos é apresentada em recortes do que é a vida de Jodie Holmes, num passeio entre futuro e passado em que as peças do quebra cabeça são reveladas e você começa a entender o que realmente está acontecendo. O jogo permite quê o espectador/jogador interfira nos acontecimentos da trama possibilitando reviravoltas que podem ser diferentes cada vez que você jogue. Outra coisa legal desse tipo de jogo é que a estória que você influencia pode ser totalmente diferente da que seu amigo está jogando.

Beyond: Two Souls cria um elo afetivo que te faz não querer largar o controle até ver o desfecho da vida de Jodie e Aiden. Willem Defoe aqui é um cientista que consegue construir um aparelho que conecta o mundo dos mortos com o dos vivos, e Jodie desempenha um papel fundamental para que o experimento seja bem sucedido, ou não.

Com um final revelador, Beyond: Two Souls propõe uma emersão total ao seu público alvo, com gráficos de tirar o folego, trilha sonora arrasadora e personagens muito bem construídos, o jogo faz com que, mesmo o mais duro coração, bata um pouco mais forte de emoção.

domingo, 6 de outubro de 2013

O Filho do Brasil: gente como a gente.

Entreatos é um documentário que acompanhou os últimos dias de campanha do então candidato Luis Inácio Lula da Silva em sua primeira eleição. O ano era 2002 e o filme nos mostra um pequeno recorte de tempo que vai da última semana antes do primeiro turno até a primeira entrevista como Presidente da República.

Nos é revelado os bastidores da campanha e uma verdadeira aula prática de política. Estratégias são debatidas, papéis como o do marqueteiro Duda Mendonça e todo o staff são retratados com extrema importância, podemos ver a dimensão de uma campanha como foi a de Lula.

Conhecemos um presidente beberrão, que adora salgados e fica impaciente em um avião. Um presidente que acaba de conhecer um eleitor no aeroporto, que tinha perdido o voo e resolve convida-lo para um carona em seu próprio avião.

Só há um personagem: Lula. E não existe a intenção de contar sua história.  Não há comícios, não há debates.  Assim sendo, Lula mostra-se capaz de, unindo sua vontade, seu carisma e um pouco de esperteza, ser aquele que pode tentar mudar o País.


Agora, se conseguiu, é questão de opinião.

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Chucky ainda é um "cara legal"

Confesso que estava esperando outra bomba quando ouvi falar dessa sequência. A princípio achei que se tratasse de um remake, pois já se falava disso há muito tempo na internet. Mas a coisa não era bem essa, já que o diretor Don Mancini (também criador do ícone que se transformou a personagem Chucky) não revelava muito sobre o enredo e nem muitos detalhes do que viria ser o novo filme do boneco mais amado do cinema.

A Maldição de Chucky, nome da 5ª sequência de Brinquedo Assassino, começa num casarão antigo, Sarah (Chantal Quesnelle) e sua filha paraplégica Nica (Fiona Dourif, filha do ator Brad Dourif, que dá voz ao Chucky e interpreta o próprio em carne e osso, Charles Lee Ray) moram sozinhas. Aqui fica claro que Sarah teve um passado meio sombrio, e Nica sente obrigação de cuidar da mãe, já que a irmã mais velha Barb (Danielle Bisutti) mora longe com o marido Ian (Brennan Elliott), com a filha Alice (Summer H. Howell) e a babá em tempo integral da garota, Jill (Maitland McConnell).

Nica recebe pelo correio um pacote, endereçado a sua mãe, mas sem remetente.  Até aí tudo bem. Mas é o conteúdo do pacote que faz com que a vida de Nica tenha uma grande reviravolta. Sarah estranha ao abrir a caixa e receber um boneco Good Guy, e dali ele vai direto para o lixo... elas só não sabiam que ele não ia ficar muito tempo por lá... afinal "Chucky is your friend TILL THE END"

Após a morte inexplicável de Sarah, Barb e família resolvem se mudar provisoriamente na casa em que Nica morava com a mãe para dar suporte a paraplégica, já que Barb a julga incapaz de morar sozinha e ajudar a enterrar a mãe.

É aí que tudo começa. As intenções da irmã não são bem essas e muito se descobre sobre essa família. Chucky se diverte muito antes de mostrar o real motivo de estar ali, de ter escolhido aquela gente. A cena do jantar é muito bem elaborada e deixa o espectador nos nervos.

A trilha sonora, composta pelo americano Joseph LoDuca, conhecido por compor trilhas para séries de tv famosas, traz toda a atmosfera do original de volta, da suspense as cenas mais tensas e faz com que tudo se encaixe.

Depois das bombas  A Noiva de Chucky e O Filho de Chucky, esse 6º filme acaba sendo um presente para os fãs, ainda mais pela cena pós créditos.  Outras caras conhecidas da franquia aparecem por aqui, mas não vou estragar a graça do filme. A Maldição de Chucky  mostra que o Good Guy não era tão bonzinho assim...
O filme chega ao mercado do home vídeo no Brasil em 07 de Novembro.


Preparem a pipoca e divirtam-se!

sábado, 21 de setembro de 2013

Lei da Simplificação e do Inimigo Único

Misericórdia!!!

É o que você deve estar exclamando nesse exato momento ao ler o título desse post, não é mesmo? Pois eu também pensei exatamente a mesma coisa quando meu professor de Marketing Político pediu para que elaborássemos um texto sobre esse tema. O que, afinal de contas, significa essa tal lei da simplificação e do inimigo único?

Certamente Darth Vader, Sauron O Senhor do Escuro, Hitler, Lord Voldemort, Fernando Collor, Osama bin Laden e muitos outros inimigos do cinema e da vida real seria o ideal para explicar como tudo funciona, mas... né?! Bem, de modo bem simples, vamos lá.

Tudo se resume em deixar as mensagens claras e fáceis de entender, nada de palavras difíceis e incompreensíveis, o povo não gosta de muito “nhem nhem nhem”. Focar as mensagens em apenas um inimigo ajuda a destacar quem é o mocinho e quem é o vilão. Uma boa propaganda política não tem o foco em mais de um objetivo por vez. A palavra de ordem tem conteúdo estratégico, resume o objetivo a ser atingido, enquanto o slogan apela diretamente as “políticas do coração”.

Um exemplo simples e que todos conhecem aconteceu em 2008, quando Barack Obama foi eleito como o primeiro presidente negro dos Estados Unidos. Após dois mandatos governados por George Bush, o país enfrentava a guerra do Afeganistão e do Iraque e o começo de uma tortuosa crise financeira. A mensagem era: “Yes, We Can”, em tradução livre “Sim, Nós Podemos”.

Sim, Nós Podemos!

O slogan era claro e simples, um negro representado pela minoria, era capaz de governar os Estados Unidos da América e que juntos, enfrentariam os problemas quais estavam passando.


Para finalizar, deixo um trecho retirado do livro “Alice Através do Espelho” de Lewis Carroll. Reflitam.

"Quando eu uso a palavra", disse Humpty Dumpty num tom desdenhoso, "ela significa exatamente o que eu  quero que signifique, nem mais nem menos". "A questão é", disse Alice, "se você pode fazer uma palavra significar tantas coisas diferentes". "A questão é", disse Humpty Dumpty, "saber quem manda. Isso é tudo".



segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Google Display: que tipo de bruxaria é essa?!

Marcelina adora pesquisar sobre comida na internet, sempre que não está comendo, está vasculhando a rede em busca de novas receitas, pratos exóticos e novidades culinárias. Tá certo que ela está imensa de gorda, mas isso não vem ao caso. Pois bem, a Marcelina está lá conferindo suas tão saborosas receitinhas na internet. Mas aí ela se cansa e a fome como de costume aparece, então pra se distrair e não se entupir de comida e ganhar mais alguns quilos na balança, Marcelina vai matar o tempo no Facebook para ver o que seus amigos andam comendo (já que fotografar a refeição hoje em dia é um hábito de inclusão na internet. Sabe aquele ditado que você é o que você come? Pois bem, Marcelina só fotografa lasanha, costelão com batatas e cenouras e jamais um ovo frito, pois quem em sã consciência quer ser um ovo frito na rede social?) e quando ela percebe um pequeno anúncio num canto qualquer da tela,  vê que na churrascaria pertinho de sua casa, está tendo uma promoção de costelão assado com batatas (e cenouras!)... Vejam só que COINCIDÊNCIA não é mesmo?

Quem nunca se viu pensando sobre como aquele anúncio, daquele produto, está exibido na sua tela sendo justamente algo de seu interesse? Gente, não é mágica, é tecnologia e isso se chama Rede de Display da Google.

Mas cara, como assim? Simples: eles (a Google) através de suas ferramentas (seus sites podemos assim definir), como o Google Plus, You Tube, e a própria rede de busca, relacionam os assuntos de que você mais pesquisa e tem interesse, e os transformam em anúncios pipocando pela tela nos momentos em que você tem mais interesse em adquiri-los. Claro que isso não é for free, os anunciantes pagam pelo serviço.

Vejam o caso da Marcelina como exemplo. Ela ama comer, disso a gente já sabe e a balança também, mas os tópicos de pesquisa frequentes de Marcelina no Google e em suas ferramentas são sempre comida (gente, até a Google já sabe da imensidão da Marcelina). Com essas informações que ela lança na rede, os anunciantes, através da Google, borrifam anúncios de produtos culinários e comidas na tela de Marcelina fazendo-a ficar ainda mais gorda. Sacaram? A questão aqui nem é o peso e nem a quantia de comida que Marcelina consome, mas sim como os anúncios de seu interesse aparecem na tela de seu computador como mágica.

Eu por exemplo adoro cinema e livros, com isso, a Google sabe que se, me mostrar aquele livrinho que eu já pesquisei algumas horas atrás entrar num anuncio no cantinho da minha tela, eu vou MORRER de vontade de compra-lo e aí já era meu amigo, é só esperar os correios baterem na porta e começar a leitura. E claro, aguardar a fatura do cartão.

Percebem o potencial do Google Display? Os anúncios podem ser de diversos formatos, como texto, vídeo, gráficos, pop up’s e fazem de tudo para chamar sua atenção.  Quando você opta por anunciar na Google Display, pode expandir seu alcance de marketing para públicos-alvo e clientes potenciais visitando seus sites diariamente. É a maior rede de publicidade contextual do mundo.

E você, o que já comprou hoje?