sábado, 12 de outubro de 2013

Beyond: Two Souls vale cada minuto

Esta semana o mundo viu o problemático lançamento do tão aguardado Beyond: Two Souls e como era de se esperar, a recepção foi bastante dividida. Finalizei o jogo hoje à tarde e para mim foi uma grata surpresa.
Talvez a minha paixão pelo cinema tenha colaborado para que gostasse tanto assim desse jogo. Beyond: Two Souls não deixa nada a desejar para seu irmão mais velho, Heavy Rain (ambos exclusivos para o PS3). Protagonizado por Ellen Page (que eu adoro) e Willem Dafoe (também) a trajetória de Jodie e sua entidade Aiden conectados desde o momento do nascimento envolve do começo ao fim.

A estória de Beyond: Two Souls nos é apresentada em recortes do que é a vida de Jodie Holmes, num passeio entre futuro e passado em que as peças do quebra cabeça são reveladas e você começa a entender o que realmente está acontecendo. O jogo permite quê o espectador/jogador interfira nos acontecimentos da trama possibilitando reviravoltas que podem ser diferentes cada vez que você jogue. Outra coisa legal desse tipo de jogo é que a estória que você influencia pode ser totalmente diferente da que seu amigo está jogando.

Beyond: Two Souls cria um elo afetivo que te faz não querer largar o controle até ver o desfecho da vida de Jodie e Aiden. Willem Defoe aqui é um cientista que consegue construir um aparelho que conecta o mundo dos mortos com o dos vivos, e Jodie desempenha um papel fundamental para que o experimento seja bem sucedido, ou não.

Com um final revelador, Beyond: Two Souls propõe uma emersão total ao seu público alvo, com gráficos de tirar o folego, trilha sonora arrasadora e personagens muito bem construídos, o jogo faz com que, mesmo o mais duro coração, bata um pouco mais forte de emoção.

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