quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Chucky ainda é um "cara legal"

Confesso que estava esperando outra bomba quando ouvi falar dessa sequência. A princípio achei que se tratasse de um remake, pois já se falava disso há muito tempo na internet. Mas a coisa não era bem essa, já que o diretor Don Mancini (também criador do ícone que se transformou a personagem Chucky) não revelava muito sobre o enredo e nem muitos detalhes do que viria ser o novo filme do boneco mais amado do cinema.

A Maldição de Chucky, nome da 5ª sequência de Brinquedo Assassino, começa num casarão antigo, Sarah (Chantal Quesnelle) e sua filha paraplégica Nica (Fiona Dourif, filha do ator Brad Dourif, que dá voz ao Chucky e interpreta o próprio em carne e osso, Charles Lee Ray) moram sozinhas. Aqui fica claro que Sarah teve um passado meio sombrio, e Nica sente obrigação de cuidar da mãe, já que a irmã mais velha Barb (Danielle Bisutti) mora longe com o marido Ian (Brennan Elliott), com a filha Alice (Summer H. Howell) e a babá em tempo integral da garota, Jill (Maitland McConnell).

Nica recebe pelo correio um pacote, endereçado a sua mãe, mas sem remetente.  Até aí tudo bem. Mas é o conteúdo do pacote que faz com que a vida de Nica tenha uma grande reviravolta. Sarah estranha ao abrir a caixa e receber um boneco Good Guy, e dali ele vai direto para o lixo... elas só não sabiam que ele não ia ficar muito tempo por lá... afinal "Chucky is your friend TILL THE END"

Após a morte inexplicável de Sarah, Barb e família resolvem se mudar provisoriamente na casa em que Nica morava com a mãe para dar suporte a paraplégica, já que Barb a julga incapaz de morar sozinha e ajudar a enterrar a mãe.

É aí que tudo começa. As intenções da irmã não são bem essas e muito se descobre sobre essa família. Chucky se diverte muito antes de mostrar o real motivo de estar ali, de ter escolhido aquela gente. A cena do jantar é muito bem elaborada e deixa o espectador nos nervos.

A trilha sonora, composta pelo americano Joseph LoDuca, conhecido por compor trilhas para séries de tv famosas, traz toda a atmosfera do original de volta, da suspense as cenas mais tensas e faz com que tudo se encaixe.

Depois das bombas  A Noiva de Chucky e O Filho de Chucky, esse 6º filme acaba sendo um presente para os fãs, ainda mais pela cena pós créditos.  Outras caras conhecidas da franquia aparecem por aqui, mas não vou estragar a graça do filme. A Maldição de Chucky  mostra que o Good Guy não era tão bonzinho assim...
O filme chega ao mercado do home vídeo no Brasil em 07 de Novembro.


Preparem a pipoca e divirtam-se!

sábado, 21 de setembro de 2013

Lei da Simplificação e do Inimigo Único

Misericórdia!!!

É o que você deve estar exclamando nesse exato momento ao ler o título desse post, não é mesmo? Pois eu também pensei exatamente a mesma coisa quando meu professor de Marketing Político pediu para que elaborássemos um texto sobre esse tema. O que, afinal de contas, significa essa tal lei da simplificação e do inimigo único?

Certamente Darth Vader, Sauron O Senhor do Escuro, Hitler, Lord Voldemort, Fernando Collor, Osama bin Laden e muitos outros inimigos do cinema e da vida real seria o ideal para explicar como tudo funciona, mas... né?! Bem, de modo bem simples, vamos lá.

Tudo se resume em deixar as mensagens claras e fáceis de entender, nada de palavras difíceis e incompreensíveis, o povo não gosta de muito “nhem nhem nhem”. Focar as mensagens em apenas um inimigo ajuda a destacar quem é o mocinho e quem é o vilão. Uma boa propaganda política não tem o foco em mais de um objetivo por vez. A palavra de ordem tem conteúdo estratégico, resume o objetivo a ser atingido, enquanto o slogan apela diretamente as “políticas do coração”.

Um exemplo simples e que todos conhecem aconteceu em 2008, quando Barack Obama foi eleito como o primeiro presidente negro dos Estados Unidos. Após dois mandatos governados por George Bush, o país enfrentava a guerra do Afeganistão e do Iraque e o começo de uma tortuosa crise financeira. A mensagem era: “Yes, We Can”, em tradução livre “Sim, Nós Podemos”.

Sim, Nós Podemos!

O slogan era claro e simples, um negro representado pela minoria, era capaz de governar os Estados Unidos da América e que juntos, enfrentariam os problemas quais estavam passando.


Para finalizar, deixo um trecho retirado do livro “Alice Através do Espelho” de Lewis Carroll. Reflitam.

"Quando eu uso a palavra", disse Humpty Dumpty num tom desdenhoso, "ela significa exatamente o que eu  quero que signifique, nem mais nem menos". "A questão é", disse Alice, "se você pode fazer uma palavra significar tantas coisas diferentes". "A questão é", disse Humpty Dumpty, "saber quem manda. Isso é tudo".



segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Google Display: que tipo de bruxaria é essa?!

Marcelina adora pesquisar sobre comida na internet, sempre que não está comendo, está vasculhando a rede em busca de novas receitas, pratos exóticos e novidades culinárias. Tá certo que ela está imensa de gorda, mas isso não vem ao caso. Pois bem, a Marcelina está lá conferindo suas tão saborosas receitinhas na internet. Mas aí ela se cansa e a fome como de costume aparece, então pra se distrair e não se entupir de comida e ganhar mais alguns quilos na balança, Marcelina vai matar o tempo no Facebook para ver o que seus amigos andam comendo (já que fotografar a refeição hoje em dia é um hábito de inclusão na internet. Sabe aquele ditado que você é o que você come? Pois bem, Marcelina só fotografa lasanha, costelão com batatas e cenouras e jamais um ovo frito, pois quem em sã consciência quer ser um ovo frito na rede social?) e quando ela percebe um pequeno anúncio num canto qualquer da tela,  vê que na churrascaria pertinho de sua casa, está tendo uma promoção de costelão assado com batatas (e cenouras!)... Vejam só que COINCIDÊNCIA não é mesmo?

Quem nunca se viu pensando sobre como aquele anúncio, daquele produto, está exibido na sua tela sendo justamente algo de seu interesse? Gente, não é mágica, é tecnologia e isso se chama Rede de Display da Google.

Mas cara, como assim? Simples: eles (a Google) através de suas ferramentas (seus sites podemos assim definir), como o Google Plus, You Tube, e a própria rede de busca, relacionam os assuntos de que você mais pesquisa e tem interesse, e os transformam em anúncios pipocando pela tela nos momentos em que você tem mais interesse em adquiri-los. Claro que isso não é for free, os anunciantes pagam pelo serviço.

Vejam o caso da Marcelina como exemplo. Ela ama comer, disso a gente já sabe e a balança também, mas os tópicos de pesquisa frequentes de Marcelina no Google e em suas ferramentas são sempre comida (gente, até a Google já sabe da imensidão da Marcelina). Com essas informações que ela lança na rede, os anunciantes, através da Google, borrifam anúncios de produtos culinários e comidas na tela de Marcelina fazendo-a ficar ainda mais gorda. Sacaram? A questão aqui nem é o peso e nem a quantia de comida que Marcelina consome, mas sim como os anúncios de seu interesse aparecem na tela de seu computador como mágica.

Eu por exemplo adoro cinema e livros, com isso, a Google sabe que se, me mostrar aquele livrinho que eu já pesquisei algumas horas atrás entrar num anuncio no cantinho da minha tela, eu vou MORRER de vontade de compra-lo e aí já era meu amigo, é só esperar os correios baterem na porta e começar a leitura. E claro, aguardar a fatura do cartão.

Percebem o potencial do Google Display? Os anúncios podem ser de diversos formatos, como texto, vídeo, gráficos, pop up’s e fazem de tudo para chamar sua atenção.  Quando você opta por anunciar na Google Display, pode expandir seu alcance de marketing para públicos-alvo e clientes potenciais visitando seus sites diariamente. É a maior rede de publicidade contextual do mundo.

E você, o que já comprou hoje?

domingo, 8 de setembro de 2013

Minha Mãe é Uma Peça - O Filme: risada fácil e boa.

Existem vários motivos para assistir à Minha Mãe é Uma Peça - O Filme, adaptação homônima da montagem teatral, mas o mais forte deles atende pelo nome de Paulo Gustavo. O filme retrata as peripécias de uma mãe coruja que faz de tudo para que seus filhos cresçam e tornem-se adultos da melhor forma possível.  

Mais do que um humorista, Paulo Gustavo realiza um milagre ao evitar que a escandalosa, desagradável e constrangedora Dona Hermínia, personagem que interpreta nos palcos desde 2005, torne-se caricata, apesar do figurino, da peruca e da voz esganiçada.  Paulo mostra que conhece a personagem como seu próprio “eu”, e faz com que vejamos em sua Dona Hermínia, a nossa própria mãe.

Ingrid Guimarães faz uma ponta especial como Soraia, a esposa piriguete de seu ex-marido Carlos Alberto (interpretado por Herson Capri) e que não destoa muito além de outras personagens que ela já fez, mas que tira gargalhadas toda vez que aparece.

Dona Hermínia tem três filhos, um deles é casado e já saiu de casa, mas sempre recebe ligações da mãe. Os outros dois adolescentes, Marcelina (Mariana Xavier) e Juliano (Rodrigo Pandolfo), sofrem com as pressões da mãe. A garota é gorda e aguenta as tentativas da mãe de fazê-la emagrecer; o rapaz é gay, mas a mãe tenta fazer de conta que não é.

Um dia, através de um celular que ficou ligado, ela escuta as reclamações dos filhos, que afirmam que gostariam de morar com o pai e a madrasta. Dona Hermínia fica triste e resolve se esconder por uns tempos na casa de sua tia. A partir daí, é risada que não acaba mais e você termina o filme com gostinho de quero mais. 

Minha Mãe é Uma Peça 2 começa a ser gravado no primeiro semestre de 2014. 

Estoure a pipoca, chame sua mãe e seus irmãos e divirtam-se!

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Kick-Ass 2 é bacaninha, e só.


Dave Lizewski ou melhor dizendo, Kick-Ass o chuta bundas (Aaron Taylor-Johnson) está afastado do mundo cansativo dos super-heróis. Mas, a vida de tédio que leva é tão chata que o faz questionar o seu retorno à vida dupla e perigosa. Vida esta que, inspirou muitos cidadãos comuns a criarem super-heróis e a lutarem nas ruas por um mundo mais pacífico e justo. Dave resolve então voltar a ativa. E ciente que as capacidades físicas de Mindy Macready, a Hit Girl (Chloë Grace Moretz) são superiores às suas, pede a ela para que o treine e que o ajude a tornar-se um herói mais competente. Dave anseia para encontrar um Robin para o seu Batman, por um parceiro para proteção e partilha. Mindy aceita ajuda-lo.




No final do filme anterior tínhamos visto a morte de Big Daddy, pai de Hit Girl, interpretado por Nicolas Cage e a morte do pai de Red Mist, interpretado por Christopher Mitnz-Plasse. É precisamente Mintz-Plasse que se torna o grande vilão de Kick-Ass 2, na pele de “The Motherfucker”, procurando reunir uma equipe de ex assassinos e presidiários para formar um grupo de  vilões e vingar a morte de seu pai acabando com Kick-Ass de uma vez por todas.

Kick-Ass faz o mesmo, mas juntando-se a uma equipe liderada pelo Coronel Estrelas (Jim Carrey) e juntos, tentam por um fim a criminalidade. Temos então um confronto de gangues, muito sangue jorrando e muitos diálogos de humor negro como no primeiro longa. É, no entanto um filme em que a ação talvez avance a passos de tartaruga, dando a entender que o retorno de Matthew Vaughn à direção poderia ser importante para que a trama realmente funcionasse.

O filme está abaixo do nível do primeiro. Desta vez a história não deslumbra, mas diverte pela boa trilha sonora, pelas imagens coloridas, diálogos afiados e Chloë Grace Moretz kicking asses.



Kick-Ass 2 estréia em terras tupiniquins dia 18 de outubro.

Coronel Estrelas e Kick-Ass

Hit Girl, Kick-Ass e The Motherfucker