Fui pego totalmente de surpresa ao assistir Super 8, dirigido e escrito por J.J. Abrams e produzido por Steven Spielberg. A trama se passa no verão de 1979, numa cidade industrial em Ohio, Estados Unidos, e envolve um grupo de amigos que estão gravando um filme para um concurso em uma câmera Super 8. Numa noite, em que estão gravando uma cena na estação de trem local, registram as imagens de um grave acidente de trem. Após o acontecimento, objetos, animais e pessoas começam a desaparecer, e o exército tenta encobrir o ocorrido.
A princípio, os amigos combinam em não revelar a ninguém que estavam no local do acidente, já que estavam ali escondido dos pais, mas quando eles vêem o caos que se instalou na cidadezinha após o acidente, não conseguem mais evitar e partem numa perigosa missão, descobrir o que está acontecendo em relação ao sumiço das coisas.
Super 8 despertou em mim durante sua exibição de quase 2 horas de duração sentimentos que há muito havia esquecido, sentimentos de doces lembranças da infância, foi como se voltasse aos meus 8 anos de idade, foi como ver Os Goonies, Conta Comigo e E.T. O Extraterrestre pela primeira vez. Além do mistério acerca da trama, os personagens de Super 8 possuem uma carga emocional muito forte, como a perda de um ente querido, o pai bebum e o melhor amigo apaixonado pela garota que você ama. J.J. escreveu um filme sobre verdadeira amizade, sobre companheirismo, coragem e decisões que devemos tomar em nossas vidas de crianças como se fossemos adultos. Claro, tudo isso em meio a muita correria, efeitos digitais e excelente trilha sonora. Momento nostálgico imperdível: quando um rapaz num posto de gasolina ouve "Heart Of Glass" da Blondie no Walkman.
Ao encerramento do longa, podemos acompanhar a versão final do filme produzido pelos amigos. Ao subir os créditos finais, tive a certeza de que o nome de J.J. Abrams ligado com de Steven Spielberg no cartaz do filme não era apenas artifício publicitário.
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